Mesmo depois de visitar a Índia pessoalmente, esperando fazer com que o Primeiro Ministro Narendra Modi mudasse de ideia, Tim Cook acabou recebendo um sinal vermelho para seu plano de vender aparelhos iPhone re-manufaturados no país.
Por ser um mercado emergente, Cook viu na Índia uma ótima oportunidade para despejarvender smartphones re-condicionados à preços acessíveis, vendo que se recusa a reduzir o valor "um tanto quanto alto" (algo que ele mesmo já admitiu) de seus produtos.
Modi temia que ao aceitar a proposta de Cook, outras fabricantes acabassem fazendo o mesmo, e a Índia pudesse se tornar uma espécie de "depósito de aparelhos de segunda mão"; segundo ele, por mais que os dispositivos tenham certificação e sejam vendidos em ótimas condições, continuam sendo smartphones re-utilizados.
A Apple viu na Índia uma ótima forma de recuperar parte do lucro que perdeu no primeiro trimestre deste ano, quando reportou uma queda em sua receita e nas vendas de iPhones, a primeira da história desde o lançamento do dispositivo, que acabou prejudicando além da firma, diversas fornecedoras que trabalham em parceria com ela.
Enquanto um novo modelo de iPhone, com um verdadeiro diferencial, não for apresentado ao público, Cook tentará explorar diversas opções para colocar sua empresa de volta à posição anterior.
A empresa também pretende estrear diversas Apple Stores na Índia, algo que não aconteceu ainda devido a uma lei governamental que prega que pelo menos 30% da produção deve ser feita em território nacional.
Como a Foxconn ainda negocia a abertura de fábricas no país, deve levar alguns meses até que a maçã possa obter a permissão de construir lojas oficiais na terra do curry e especiarias.
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